A ansiedade
Está me matando
Esse excesso de futuro
Me domina
Minha mente vaga
Por caminhos que não conheço
Tento desesperadamente
Antever os obstáculos
As possíveis quedas
Os amores
E desamores
Minha cabeça
Toma como verdade
Suas construções
Imaginárias
Chega!
Eu preciso viver o presente
O passado não posso alterar
E o futuro tocar
Que seja um dia após o outro
Sem medo
Sem pressa
Sem anseios
Sem ilusões
Com os pés firmes no hoje
No agora
Neste momento
Que a vida
Generosamente
Me presenteia.
Adriano Fernandes